Redes de Rodovias e Ferrovias
No âmbito das rodovias federais, estão previstos 267 projetos, estimando um investimento total de R$ 185,8 bilhões, dos quais R$ 73 bilhões serão de recursos públicos e R$ 112,8 bilhões serão provenientes do setor privado. Além da expansão das redes rodoviárias, os fundos contemplarão a manutenção das vias em todos os estados do país.
No campo das ferrovias, uma das iniciativas do Novo PAC engloba o trecho da Transnordestina em Pernambuco, estendendo-se de Salgueiro ao Porto de Suape, na região metropolitana do Recife.
Ver mais:
Quatro outras empreitadas públicas foram incorporadas ao plano governamental: a modernização das linhas férreas de Juiz de Fora (MG) e Barra Mansa (RJ), bem como a construção das ferrovias de Integração Oeste-Leste (Fiol 2) e de Integração do Centro-Oeste (Fico 1). Adicionalmente, seis estudos para futuras concessões fazem parte do programa, incluindo o notável projeto da Ferrogrão, identificado como EF-170.
O total destinado ao setor ferroviário compreende R$ 6 bilhões em aportes públicos e R$ 88,2 bilhões provenientes do setor privado.
Essas intervenções nas malhas rodoviárias e ferroviárias fazem parte do pilar "Transporte Eficiente e Sustentável", que abrange também investimentos em portos, aeroportos e hidrovias. O objetivo é reduzir os custos da produção nacional para o mercado doméstico e elevar a competitividade internacional do Brasil. No conjunto, alocou-se um total de R$ 349 bilhões para este pilar, o segundo maior montante em relação ao orçamento total do Novo PAC.
Energia
Na esfera do setor energético, o Ministério de Minas e Energia está conduzindo 165 empreendimentos dentro do PAC, com um investimento global de R$ 592 bilhões. Além da reintrodução do programa Luz para Todos, que prevê a alocação de mais de R$ 14 bilhões em 11 estados visando a universalização do acesso, estão previstos planos para mais de 28 mil quilômetros de novas linhas de transmissão, iniciativas em usinas eólicas e fotovoltaicas.
Destacam-se, também, os projetos para usinas termelétricas a gás natural; análises de viabilidade para geração de hidrogênio verde; extensão da vida útil da Usina de Angra 1 e o exame de viabilidade técnica, econômica e socioambiental do projeto da UTN Angra 3.
No campo de petróleo, gás e biocombustíveis, estão em andamento obras como o Projeto Integrado Rota 3; a implantação de um Biorrefino na refinaria de Mataripe; a perfuração de três poços exploratórios como parte da campanha exploratória da Petrobras na Margem Equatorial; a criação de uma Unidade de Captura e Estocagem de Carbono em reservatório subterrâneo; e a finalização da Refinaria Abreu e Lima, localizada em Pernambuco.
Veja também:
Ademais, o PAC incorpora estudos voltados a minerais de transição energética, como urânio, cobalto, níquel, quartzo, lítio, cério-terras raras, cobre e grafita; bem como análises para a avaliação de depósitos minerais de fósforo, potássio e nitrogênio, além do aproveitamento de rochas e resíduos resultantes da mineração.
Plano de Aceleração do Crescimento (PAC)
Do montante de R$ 1,7 trilhão destinado ao novo PAC, R$ 371 bilhões serão provenientes do Orçamento Geral da União. O setor privado contribuirá com R$ 612 bilhões, enquanto as empresas estatais, notadamente a Petrobras, aportarão R$ 343 bilhões. Além disso, há a previsão de R$ 362 bilhões provenientes de financiamentos. A expectativa é que até 2026 sejam aplicados R$ 1,4 trilhão, com o restante destinado a investimentos após esse período.
O Novo PAC tem abrangência em todos os estados brasileiros e se estrutura em nove eixos de investimento: Cidades Sustentáveis e Resilientes, Transição e Segurança Energética, Transporte Eficiente e Sustentável, Inclusão Digital e Conectividade, Saúde, Educação, Infraestrutura Social e Inclusiva, Água para Todos e Defesa.
Comentários 0