Hoje, terça-feira (8), os juros dos títulos do Tesouro Direto estão em declínio. Essas taxas estão reagindo à divulgação da ata mais recente da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
Ilustração carteira (Pixabay)
Hoje, terça-feira (08/08/23), os juros dos títulos do Tesouro Direto estão em declínio. Essas taxas estão reagindo à divulgação da ata mais recente da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
No documento, o Comitê expressou sua visão de que uma intensificação no ritmo de ajustes é pouco provável. Ou seja, o ciclo de cortes deverá seguir a magnitude do primeiro corte, de 0,5 ponto percentual.
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De acordo com os diretores do Banco Central, somente surpresas positivas "significativas" relacionadas à economia brasileira poderiam resultar em um corte superior a 0,5 ponto percentual nos juros. A autarquia identifica fatores como uma "reancoragem bem mais sólida das expectativas, uma abertura substancial do hiato do produto ou uma dinâmica de inflação de serviços substancialmente mais benigna do que o previsto" como condições para uma intensificação no ritmo de ajustes.
No mercado do Tesouro Direto, às 9h24, o título de inflação com vencimento em 2029 oferecia uma rentabilidade de 4,96%, em comparação com os 4,98% do dia anterior. A taxa do Tesouro IPCA+ 2035 estava em queda, passando de 5,18% para 5,15%. A rentabilidade real do Tesouro IPCA+ 2040 também registrou uma diminuição, saindo de 5,26% no dia anterior para 5,23% atualmente, enquanto a taxa do Tesouro IPCA+ 2055 caiu de 5,39% para 5,34%.
Quanto aos títulos prefixados, o título com vencimento em 2033 apresentava uma rentabilidade anual de 10,79%, em comparação com os 10,82% de ontem. A taxa do Tesouro Prefixado 2029 caiu de 10,67% para 10,62%, enquanto a do Tesouro Prefixado 2026 recuou de 10,02% para 10,01%.
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